terça-feira, 29 de maio de 2012
O melhor do 'Ídolos' é mesmo o palco
Apesar da maioria das atenções continuarem em 'A Tua Cara Não Me é Estranha' da TVI, havia ainda assim uma certa curiosidade para ver a primeira gala da 5ª edição do 'Ídolos'.
Em seguida, enumerei os pontos positivos e negativos da primeira gala:
Positivo
- A aposta numa coisa que já devia ter sido há muito mudada: um novo cenário.
De facto, um cenário muito bom, com um palco maior e melhor em relação ao anterior, que permite um jogo de luzes espectacular (apesar de ainda ter de ser melhor aproveitado) e planos de câmara mais diversificados. A única contrapartida é que agora é mais difícil para os concorrentes encherem o palco, e nas actuações sem bailarinos principalmente;
- O prémio, que é o melhor de todas as edições: o curso em Londres e o lançamento de um CD;
- Convidados especiais, que espero que se mantenham em todas as galas (apesar de achar que o Mickael Carreira não fez muito sentido para o género de programa). Gostava de ver como convidados ex-concorrentes do 'Ídolos';
- Em termos de actuações, sem dúvida, a de Teresa. Sempre me passou um pouco ao lado nos castings e surpreendeu-me nesta gala.
Negativo
- Os apresentadores continuam forçados e reféns do teleponto, o que retira a genuinidade, sobretudo a Cláudia Vieira. O júri até esteve bem, e nisto são já incluidos os comentários da Bárbara, que mais parece estar a apresentar os 'Globos';
- A tendência para escolher sempre as mesmas músicas de talent-show para talent-show. O maior cliché deve ser "If I ain't got you" de Alicia Keys;
- As irritante imagens dos ensaios gerais, que tiram o factor surpresa das actuações. Querem que as pessoas liguem (para ganhar o dinheiro das chamadas) mas mostem imagens das vt's como n'A Tua Cara Não Me é Estranha', por exemplo;
- Infelizmente o formato continua com muitos "enche-chouriços".
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Um estorvo de 'Morangos'
Já lá vai o tempo em que 'Morangos com Açúcar' era líder do fim da tarde, posição que aos poucos passou para 'O Preço Certo', da RTP1.
Mas o novo sistema de audiências da GfK veio trazer um destaque: 'Morde & Assopra', da SIC, ganhou terreno à concorrência e assumiu a liderança.
E a diferença, que primeiro não era muito significativa, passou a ser enorme: 'Morde & Assopra' lidera confortavelmente o horário e faz melhores resultados que algumas novelas em horário nobre.
Para manter os resultados naquela faixa horária, a SIC já colocou no ar, antes de 'Morde & Assopra', a novela 'Fina Estampa'. Por outro lado, a TVI tem em mãos um grande problema para recuperar o horário.
Não há saída para os 'Morangos' a não ser o final da série, e para a substituir deverá vir uma novela, 'Lua de Papel', mas até lá a TVI continuará a perder até Setembro (quando acaba a temporada de férias).
Mas o novo sistema de audiências da GfK veio trazer um destaque: 'Morde & Assopra', da SIC, ganhou terreno à concorrência e assumiu a liderança.
E a diferença, que primeiro não era muito significativa, passou a ser enorme: 'Morde & Assopra' lidera confortavelmente o horário e faz melhores resultados que algumas novelas em horário nobre.
Para manter os resultados naquela faixa horária, a SIC já colocou no ar, antes de 'Morde & Assopra', a novela 'Fina Estampa'. Por outro lado, a TVI tem em mãos um grande problema para recuperar o horário.
Não há saída para os 'Morangos' a não ser o final da série, e para a substituir deverá vir uma novela, 'Lua de Papel', mas até lá a TVI continuará a perder até Setembro (quando acaba a temporada de férias).
terça-feira, 22 de maio de 2012
Da SIC para a SIC
Decorreu no domingo a XVII edição dos 'Globos de Ouro' da SIC, no Coliseu dos Recreios.
Um espetáculo que de ano para ano perde brilho e que não traz novidades. Na apresentação, claro está, Bárbara Guimarães, "veterana" nestas galas, mas bastante forçada a ler um teleponto e a interagir com o público na sala.
Ainda antes da cerimónia, tempo para a 'Passadeira Vermelha', que ainda assim foi curta e um pouco confusa, com poucas pessoas a ser entrevistadas e poucos vestidos mostrados
Mais que uma cerimónia para premiar o talento português em várias áreas (que o é), os 'Globos' são uma festa da SIC para a SIC. Isto é, um desfile de estrelas SIC promovendo não só as caras do canal mas também os seus vários programas.
Faltam momentos que emocionem e surpreendam, actuações que marquem pela diferença numa noite que só acontece uma vez por ano e que se espera "mágica" e única.
Na edição deste ano, onde até Ângelo Rodrigues (que já era dispensável como nomeado a Revelação) subiu ao palco para um momento "playback", o Prêmio Mérito e Excelência foi inclusivamente previsível, e para a SIC.
Não tirando, de todo, o mérito a Francisco Pinto Balsemão, um homem impusionador da Comunicação Social em Portugal, previa-se que fosse ele o homenagiado num ano em que a SIC faz 20 anos.
Da gala deste ano, a destacar positivamente a abertura (apesar de não tão surpreendente como anunciavam), as VIP Manicure (que já tiveram mais piada em edições anteriores), César Mourão e as actuações de Amor Electro e da dupla Carminho e Pablo Alborán.
E para o próximo ano há mais, mais do mesmo...
Um espetáculo que de ano para ano perde brilho e que não traz novidades. Na apresentação, claro está, Bárbara Guimarães, "veterana" nestas galas, mas bastante forçada a ler um teleponto e a interagir com o público na sala.
Ainda antes da cerimónia, tempo para a 'Passadeira Vermelha', que ainda assim foi curta e um pouco confusa, com poucas pessoas a ser entrevistadas e poucos vestidos mostrados
Mais que uma cerimónia para premiar o talento português em várias áreas (que o é), os 'Globos' são uma festa da SIC para a SIC. Isto é, um desfile de estrelas SIC promovendo não só as caras do canal mas também os seus vários programas.
Faltam momentos que emocionem e surpreendam, actuações que marquem pela diferença numa noite que só acontece uma vez por ano e que se espera "mágica" e única.
Na edição deste ano, onde até Ângelo Rodrigues (que já era dispensável como nomeado a Revelação) subiu ao palco para um momento "playback", o Prêmio Mérito e Excelência foi inclusivamente previsível, e para a SIC.
Não tirando, de todo, o mérito a Francisco Pinto Balsemão, um homem impusionador da Comunicação Social em Portugal, previa-se que fosse ele o homenagiado num ano em que a SIC faz 20 anos.
Da gala deste ano, a destacar positivamente a abertura (apesar de não tão surpreendente como anunciavam), as VIP Manicure (que já tiveram mais piada em edições anteriores), César Mourão e as actuações de Amor Electro e da dupla Carminho e Pablo Alborán.
E para o próximo ano há mais, mais do mesmo...
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